Também conhecida como “joelho do saltador” (do inglês “Jumper’s Knee“), a tendinite patelar é uma lesão geralmente relacionada às atividades esportivas. O problema se caracteriza como uma lesão de sobrecarga no tendão que liga a patela (rótula do joelho) ao osso da canela (tíbia).
Esta síndrome é gerada pelo excesso de treinos, muitas vezes além do limite de elasticidade e resistência do tendão. Normalmente atinge atletas que praticam atividades que demandam saltos e desacelerações bruscas, como o vôlei, basquete, atletismo e futebol.
O ideal é que o problema seja diagnosticado e tratado o quanto antes, para evitar complicações. Quando não tratada corretamente, pode se tornar crônica e diminuir consideravelmente o rendimento do atleta.
Sintomas da Tendinite patelar
Como sintomas, os pacientes costumam relatar dor na frente do joelho e na parte baixa do osso da patela. O desconforto ocorre normalmente durante atividades físicas e depois vai progredindo e surge também ao longo do dia a dia. O problema também causa desequilíbrio ao caminhar, subir escadas e realizar exercícios. A análise dos sintomas e de como eles afetam a mobilidade do paciente poderão ajudar o médico a entender o nível de gravidade da lesão.
Causas
Como citei anteriormente, a tendinite patelar pode ser consequência de uma musculatura enfraquecida ou do resultado de atividades físicas de alto impacto, como o salto. A falta de preparo físico direcionado ao esporte, o uso de técnica inadequada e o overtraining também podem contribuir para o surgimento da lesão.
Ainda, pode ser originada por fatores como maior peso corporal ou predisposição genética, como joelho varo e valgo, por exemplo.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de tendinite patelar é realizado por um médico ortopedista especializado em joelho. Após o levantamento de sintomas e hábitos, ele solicitará exames de imagem para complementar o diagnóstico.
O tratamento será escolhido com base nas características do paciente e na gravidade da lesão. Além do repouso, sessões de fisioterapia e alongamentos também podem ser indicados, porque ajudam a fortalecer a musculatura e a mostrar ao paciente como movimentar a região de forma adequada.
Em geral, após falha do tratamento conservador, indica-se o tratamento cirúrgico. Os dois principais procedimentos cirúrgicos incluem a retirada de parte da ossificação por cirurgia de Artroscopia.
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Sobre o Dr. Bruno Pavei
O Dr. Bruno Pavei formou-se em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), em Criciúma/SC. Fez residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e completou sua formação em Cirurgia do Joelho no Instituto Cohen, em São Paulo/SP.
É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ). Atualmente possui consultório de Ortopedia e Traumatologia na Osteoclínica, em Criciúma-SC, conhecido como o maior centro de Ortopedia e Traumatologia do sul de Santa Catarina e faz parte do corpo clínico dos principais hospitais da região. Saiba mais clicando aqui.
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